domingo, 5 de junho de 2011

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

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Análise gramatical da entrevista dos Nardoni por Rafinha Bastos e Marcelo Mansfield.


Chopis Centis
Mamonas Assassinas
Composição : Dinho / Júlio Rasec

Eu 'di' um beijo nela
E chamei pra passear
A gente 'fomos' no shopping,
Pra 'mó de' a gente lanchar
Comi uns bichos estranhos,
Com um tal de gergelim
Até que tava gostoso,
Mas eu prefiro aipim
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
Paríba!
Joinha, joinha chupetão vamo lá
Chuchuzinho vamo embora
Onde é que entra hein?
Esse tal "Chópis Cêntis"
É muicho legalzinho,
Pra levar as namoradas
E dar uns rolêzinhos
Quando eu estou no trabalho,
Não vejo a hora de descer dos andaime
Pra pegar um cinema, do Schwarzenegger
"Tombém" o Van Daime.
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia
Bem Forte, bem forte
Quanta gente,
Quanta alegria,
A minha felicidade
É um crediário
Nas Casas Bahia

Às variações de pronúncia, vocabulário e gramática pertencentes a uma determinada língua chamamos de dialetos. Os dialetos não ocorrem somente em regiões diferentes, pois numa determinada região existem também as variações dialetais etárias, sociais, referentes ao sexo masculino e feminino e estilísticas. O sotaque não pode ser confundido com dialeto. “A questão é que certas diferenças fonéticas entre sotaque podem ser estigmatizadas pela sociedade, da mesma forma como certas diferenças lexicais e gramáticas entre os dialetos o são. O sotaque e o dialeto de uma pessoa varia sistematicamente segundo a formalidade ou informalidade da situação em que se encontra. ( Linguagem e lingüística. Uma introdução -John Lyons).” As transformações que vão acontecendo na língua se devem também à elite que absorve alguns termos de dialetos de classes mais baixas, provocando uma mudança lingüística, e aí o “erro” já não é mais erro... e nesse caso não se diz que a elite “corrompe” a língua.

(Adaprtação do texto de Ana Cláudia Fernandes Ferreira anaclau@iel.unicamp.br)

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